sábado, 30 de agosto de 2014

RCK STG #01 - I Wanna Rock

Não sei se contei para vocês mas sou uma das apresentadoras de um programa de TV aqui na Baixada Santista chamado Rock Stage. A estreia dele foi ontem à noite e eu acho que nunca fiquei tão ansiosa na vida... Tudo foi lindo e fizemos nosso melhor. Recebi o carinho de muita gente, críticas construtivas e enfim, tudo de lindo.

A equipe é formada por mim, Jeff Cast - que escreve aqui no blog -, Wagner Motta, Christopher Westphalen e Augusto Csa.



O que é o Rock Stage? O Rock Stage - como diz o nome - é um programa de Rock que busca divulgar as bandas da nossa região e os melhores eventos de rock da Baixada Santista - por enquanto. Tratamos tudo com muito humor e profissionalismo, e o programa é feito com todo amor do mundo.
Cada um da equipe tem um diferencial e uma personalidade diferente; o que faz com que o programa fique cada dia melhor e mais atraente para vocês.

Agora chega de falar e vamos ao que interessa? Com vocês, o primeiro programa no novo formato do RCK STG - CLICA AQUI, FAZ FAVOR.

E aí, o que acharam? Deixe seu comentário, envie um feedback legal que a gente vai ouvir, mudar se for bom e fazer um programa cada vez melhor.


Beeeeijo.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Resenha - Clube da Luta

Olá! Podem me chamar de Marcos e tenho 17 anos. Me considero um pouco cinéfilo e um talvez um pouco de tudo.  Acho que isso é o necessário pra saberem sobre mim por enquanto.

“A primeira regra do Clube da Luta é que você não fala sobre o Clube da Luta. A segunda regra do Clube da Luta é que você não fala sobre o Clube da Luta.” E cá estou eu para quebrar essas duas primeiras regras, que na minha humilde opinião, foram as únicas regras feitas para serem quebradas. 

É uma obra de Chuck Palahniuk do ano de 1996 e fala, principalmente, sobre o Niilismo. Embora alguns não saibam, o Niilismo é uma doutrina filosófica de um completo pessimismo e ceticismo à realidade que se vive. A história começa com um narrador, que em nenhum momento do filme ou do livro, cita o seu nome próprio. Ele tem uma vida pacata, sem emoções e sofre de insônia. Mas tudo isso muda quando ele conhece Tyler Durden, um cara que é totalmente o seu oposto, bonito, ativo com infinitas ideias mirabolantes e filosofias sobre o mundo. Chuck realmente soube criar personagens incríveis.

Para conseguir dormir, o narrador começa a frequentar grupos de apoio. De acordo com ele, isso era liberdade, perder todas as suas esperanças era libertador. E foi em um desses grupos que ele conheceu Marla Singer. Só por isso já podemos ver o quão peculiar é essa mulher.
No filme, Tyler e o narrador se conhecem em uma viagem de trabalho, porém no livro que eu tenho, eles se conhecem em uma praia de nudismo. Como dito acima, Tyler é o oposto do narrador, e logo em seguida você percebe que ele é tudo o que o narrador gostaria de ser.
Narrador

 O Clube da Luta surgiu em frente a um bar, quando Tyler pede para o narrador lhe bater. E a partir daí, muita coisa acontece. Para alguns homens, receber e dar socos faz sentido. O clube ganha uma enorme proporção porque muitos homens se identificam com a filosofia e o modo de pensar de Tyler.

Tyler Durden


Marla Singer
Embora eu não tenha escrito muito, não posso deixar de fora as oito regras do Clube da Luta.
"A primeira regra do clube da luta é que você não fala sobre o clube da luta. A segunda regra do clube da luta é que você não fala sobre o clube da luta. Terceira regra do clube da luta é se alguém falar "pare" a luta acaba. Quarta regra, apenas dois caras por luta. Quinta regra, uma luta por vez. Sexta regra, sem camisa e sem sapatos. Sétima regra, as lutas duram o tempo que for necessário. Oitava e ultima regra, se essa é a sua primeira noite no clube da luta, você tem que lutar."

O livro exalta testosterona e masculinidade, mas mesmo assim recomendo muito para o público feminino. Acho que existe um tempo certo para ler Clube da Luta, não vá achar que você vai sentir o mesmo que eu sinto com essa obra divina porque temos realidades e experiências de vida diferentes.

E quanto ao filme, eu acho que nem preciso falar nada, é algo simplesmente incrível e que tem uma enorme sintonia com o livro.

Rock Nacional - Vale a pena?

Sempre quando escuto alguém falar sobre rock, nunca vejo alguém falar de bandas brasileiras - e confesso que isso me deixa um pouco magoada. Sempre fui aquela pessoa que ama o seu país e que tem orgulho das coisas boas que saem dele... E sério, tem rock muito bem feito aqui na nossa terrinha.







Para provar isso à vocês, separei algumas bandas e as músicas que mais gosto delas só para vocês, quem sabe, não curtirem também.


A primeira banda é conhecida por quase todo mundo e se chama Glória, essa é uma das minhas músicas preferidas deles. Dá o play aí!



Tem uma banda chamada Maestrick e é da minha cidade natal - ai que orgulho. O som deles é tão lindo que chega a emocionar. Aperta o play, seus lindos!


Bom, como falar de rock nacional e não citar uma das bandas que mais marcaram a vida dos adolescentes que assistiam MTV? Com vocês, Massacration!


Tá faltando vocal feminino? Calma aí que a tia succi ajuda. Que tal a Pitty?


Acharam que eu fosse esquecer deles, né? Jamais! Meus queridos da banda Jota Quest também estão por aqui.


E Skank? Estão aqui também!



Outra banda que nenhum dos meus amigos conhecem mas eu adoro é a Kiara Rocks.


Uma banda que já foi mais rock e agora está mais pro reggae é o Forfun, então, vamos relembrar essa pegada mais rock deles.


Outro vocal feminino que eu adoro é da banda Fake Number.



E aí, conhecia alguma? Tem alguma que vocês gostam e que não estão aqui na lista? Comenta aqui, vou adorar saber e quem sabe eu não conheço e passo a ouvir, né?


Beeeeijo.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Sou apaixonada pelo meu melhor amigo e agora?

Quem nunca se apaixonou pelo melhor amigo/pela melhor amiga que tire a primeira pedra. Mas o que fazer quando isso acontece?





A primeira coisa que vem na nossa cabeça é o medo de estragar a amizade, porque geralmente, quando algum namoro/caso não dá certo, fica aquele clima "estranho", né? Ambos tem que ter maturidade suficiente para saber separar as coisas, se os dois souberem fazer isso, ficará bem mais fácil caso não dê certo.
Agora, como contar pra pessoa que você a ama não só como amigo? Bem, deixe seu coração falar, esse é o principal segredo. Não tenha medo, se ele é seu melhor amigo, ele vai te entender e não vai fugir, o "pior" que pode acontecer é ele dizer que não sente o mesmo por você - e nesses casos eu digo que o "não" você já tem, então, corra atrás do seu "sim".






A resposta dele foi negativa? Não fique mal, você já o tem ao seu lado como melhor amigo, ele não vai te abandonar e nem vai mudar contigo se ele realmente te amar. Sei que não ser correspondido é uma coisa muito dolorosa e que nos faz pensar o que tem de errado conosco, mas acredito que com o tempo, você saberá separar as coisas e vai até se interessar por outra pessoa.
E se ele disser sim? Corre - mas na direção dele! O bom de namorar um melhor amigo é que ele te conhece como ninguém, sabe tudo sobre você e nunca te deixou na mão. Namorar uma pessoa que te conhece tanto assim é uma das melhores coisas, porque ele saberá o que não fazer e o que fazer em todos os momentos.

Algumas pessoas falam que um bom namoro - e até um casamento - sai de uma amizade entre melhores amigos. Acredito que isso seja possível, sim!
Já me apaixonei por um melhor amigo uma vez e nunca contei a ele... Até hoje me arrependo por isso, porque poderia ter dado certo. Não deixe de dizer o quanto você o ama por medo, não vale a pena. O medo nos impede de sorrir e deixar de sorrir é um dos piores castigos do mundo.






Então, se você ama seu melhor amigo/sua melhor amiga, sai agora desse computador e vai correndo contar para ele/ela! Não espere a felicidade vir até você.




Vocês já amaram algum melhor amigo/melhor amiga? Se sim, me conta como foi!


Beeeeijo.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Garimpando #3 - A era de ouro dos games: A guerra dos 16 bits.

Fala aí galera, tudo bem com vocês? Comigo melhor agora!

Depois de uma semana de hiato sem posts do gordo Jeff aqui (peço humildemente perdão pelo vacilo, já que o Garimpando e o Esportebilidade ficaram um pouco pra trás com a minha demora), hora de mais um GARIMPANDO!

E hoje, o tema tratado é da batalha mais ÉPICA do mundo dos games. Os dois melhores videogames já criados, as maiores jogadas de marketing, as maiores reviravoltas, a criação de dezenas de franquias famosas e a expansão de outras tantas. A melhor época dos games, a era digital dos 16 Bits!

De um lado, o famigerado Super Nintendo, da Nintendo. Do outro, o robusto e magnífico Mega Drive (Genesis), da SEGA.

Pegue seu café e fique bem confortável na cadeira, e viaje no tempo conosco, de volta a era Bill Clinton, os anos 90!
















COMO TUDO COMEÇOU?

É chegado o fim dos anos 80. SEGA e Nintendo estão se degladiando feito doentes pela batalha dos games 8 Bits, rivalizados pelo NES, da Nintendo, e pelo Master System, da SEGA.

A Nintendo tinha seu carro fortíssimo (um tanque de guerra, na realidade), que era o NES. Sucesso de venda absoluto, games marcantes, jogos incríveis, ou seja, toda uma receita para dar uma lavada na cara da extrema concorrente, SEGA, com seu Master System também muito bom, porém não com a mesma pegada extrema do NES. A surra, ficou contabilizada pelas vendas: O Master System vendeu 13 Milhões de unidades, enquanto o NES estourava com 60 FUCKING MILHÕES de unidades vendidas, ou seja, quase o sextuplo de vendas do concorrente. 

O NES, ou "Nintendinho" como chamamos no Brasil (o que nunca deveria ser chamado no diminutivo, já que o NES parecia um trambolho gigante e quadrado), já tinha entrado pra posteridade. A SEGA, vendo que tinha a possibilidade de desbancar a Nintendo, viu a necessidade de criar um novo console, uma nova tecnologia, uma nova qualidade gráfica e sonora. Eis que veio todo um trabalho, até o lançamento oficial do novo console da SEGA: O SEGA Genesis, ou apenas Mega Drive, para todos nós Brasileiros e fora do ocidente. 

NO CORNER ESQUERDO, PESANDO 1,5KG APROXIMADAMENTE: O MEGA DRIVE!


O Mega Drive foi lançado no dia 29 de outubro de 1988, trazendo junto com ele toda uma nova realidade dos games. 

Gráficos limpos, novos, uma qualidade sonora. A SEGA sabia muito bem o que fazer para tentar superar qualquer outro adversário vindo da Nintendo. O Mega Drive tinha consigo toda uma tecnologia revolucionária dos 16 bits, abrindo as portas para toda uma nova geração dos games. A SEGA ainda trazia sua maior arma até hoje: O mascote, o carro chefe oficial da SEGA até hoje, Sonic, o nosso amado ouriço azul (que foi tema do último Garimpando, se quiser, dê uma olhada: http://www.umanaonerdqualquer.com.br/2014/08/garimpando-2-o-ourico-mais-epico-dos.html)

Claro que o lançamento foi estrondoso. A SEGA explodiu de vendas de um dia pro outro, chegando até a dar sold-out em unidades fabricadas. A Nintendo, que na época era a empresa de games mais bem preparada do mercado, percebeu todo o alvoroço pra cima do novo console da concorrente.

Hora da Nintendo por as mãos na massa. Rezam lendas de que a própria Nintendo comprou mais de 100 unidades do Mega Drive para entender e compreender todo o console e montar seu concorrente.

A Nintendo aguardou, esperou, calculou e trabalhou pesado, diante de tentar ter todos os requisitos máximos acima da SEGA, olhando os prováveis defeitos do Mega Drive.

E assim, no dia 21 de Novembro de 1990, ela lança para o mundo, o Super Nintendo, dois anos após o lançamento do Mega Drive.

NO CORNER DIREITO, PESANDO 2,0KG, O SUPER NINTENDO!
Eis que o melhor console já criado (na opinião do redator aqui), chegava ao mercado.

A Nintendo dava a sua jogada de MESTRE pra cima da SEGA. Lançando um console anos depois da concorrente, o Super Nintendo vinha com uma qualidade gráfica superior ao da SEGA, mesmo sendo ambos 16 Bits. Além da exuberante diferença sonora dos consoles, em vista que o Super Nintendo tinha canais de audio tanto stereo quanto mono, o que já diferenciava da SEGA com seu mono de poucos canais. 

Eis que a guerra começa. 

A GUERRA DA ERA DE OURO


Eis que os consoles haviam sido terminados e lançados, os 16 bits começavam a trabalhar em fluxo quase que interminável. Diante das limitações, chegou a hora de ambas empresas arregaçarem as mangas, fazerem contratos, acertarem parcerias e fazerem suas mais obras primas para derrubar uma a outra.

A SEGA, que ficou pasma com tamanha superioridade da Nintendo, começou a perceber que teria que fazer games a próprio punho e desenvolver mais acessórios que superassem o insuperável Super Nintendo.

A Nintendo, boba nem nada, ao perceber que a SEGA já havia capinado todo o lote de vendas com o seu novo e monstro mascote Sonic, viu que tinha que fazer uma nova versão de seu maior sucesso, que é claro, é do Super Mario que estamos falando.

Eis que chega o momento chave: é lançado para ser vendido junto ao console, o game revolucionário para games de plataforma: O Super Mario World!


Comparo o lançamento do Super Mario World como uma EXPLOSÃO humana de vendas.

Foram mais de 20 milhões de cópias vendidas do game, um arraso pra época, um BOOOOM inacreditável que deixava a SEGA incrédula.

O Super Nintendo trouxe consigo games incríveis, e segue abaixo, os principais sucessos imperdíveis do console máximo dos games até hoje:

Super Mario World (20 milhões)
Super Mario All-Stars (10.5 milhões)
Donkey Kong Country (9 milhões)
Super Mario Kart (8 milhões)
Street Fighter II: The World Warrior (6.3 milhões)
Donkey Kong Country 2: Diddy's Kong Quest (4.37 milhões: 2.21 milhões no Japão, 2.16 milhões nos EUA)
The Legend of Zelda: A Link to the Past (4.61 milhões)
Super Mario World 2: Yoshi's Island (4.12)
Street Fighter II Turbo (4.10 milhões)
Donkey Kong Country 3: Dixie Kong's Double Trouble! (2.89 milhões: 1.77 milhões no Japão, 1.12 milhões nos EUA)
Star Fox (4 milhões)
Dragon Quest VI: Realms of Reverie (3.2 milhões no Japão)
Dragon Quest V: Bride of Heaven (2.8 milhões no Japão)13
Final Fantasy VI (2.55 milhões no Japão)
Final Fantasy V (2.45 milhões no Japão)
Super Mario All-Stars (2.12 milhões no Japão)
Chrono Trigger (2.05 milhões no Japão; 2.7 milhões enviados, podendo incluir a versão de DS)
Super Street Fighter II: The New Challengers (2 milhões)14
Secret of Mana (1.83 milhões enviados)13
Disney's Aladdin (1.75 milhões)14
Super Puyo Puyo (1.7 milhões no Japão)
Mortal Kombat II (1.51 milhões nos EUA)22
Romancing SaGa 2 (1.49 milhões enviados)13
Final Fight (1.48 milhões)
Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars (1.47 milhões no Japão)
Dragon Ball Z: Super Fighting Story (1.45 milhões no Japão)
Final Fantasy IV (1.44 milhões no Japão)
Dragon Warrior III (1.4 milhões no Japão)
Killer Instinct (1.33 milhões nos EUA)
Romancing SaGa (1.32 milhões enviados)
Romancing SaGa 3 (1.3 milhões no Japão)
The Lion King (1.27 milhões nos EUA)
Mortal Kombat 3 (1.22 milhões nos EUA)
NBA Jam (1.22 milhões nos EUA)
Disney's Magical Quest starring Mickey (1.21 milhões)
Derby Stallion III (1.2 milhões no Japão)
Dragon Warrior I & II (1.2 milhões no Japão)
Mega Man X (1.16 milhões)
Dragon Ball Z: Super Fighting Story II (1.15 milhões no Japão)
Derby Stallion '96 (1.1 milhões no Japão)
Kirby Super Star (1.1 milhões no Japão)
Super Ghouls 'n Ghosts (1.09 milhões)
Final Fight 2 (1.03 milhões)
Casper (1 milhão)

[Menções honrosas para Top Gear, International SuperStar Soccer Deluxe, e outros tantos sucessos.]

Já a SEGA, contando com seus aparatos e games, teve esses games como sucessos de venda:

Sonic the Hedgehog (19 milhões)
Sonic the Hedgehog 2 (6 milhões)
Aladdin (4 milhões)
NBA Jam (1.93 milhões nos EUA)
Mortal Kombat II (1.78 milhões nos EUA)
Street Fighter II: Special Champion Edition (1.65 milhões nos EUA)
Sonic & Knuckles (1.24 milhões nos EUA)
Mortal Kombat 3 (1.02 milhões nos EUA)
Sonic the Hedgehog 3 (1.02 milhões nos EUA)

Menções honrosas ainda para Altered Beast, Moonwalker, Super Mônaco GP e outros tantos.

SEGA DOES WHAT NINTENDON'T


A guerra das propagandas. A guerra era mais do que dentro dos consoles. Era fora também.

Tanto a Nintendo quando a SEGA faziam isso muito bem. Massacravam umas as outras, cutucavam umas as outras.

Mas o marketing GENIAL da SEGA não foi forte o suficiente para abater a Nintendo.

Nas vendas, a vitória da Nintendo foi surreal. 

49 milhões da Nintendo x 29 milhões da SEGA.

Por que a Nintendo venceu?

Um dos motivos vem que, enquanto outras empresas estavam se movendo para sistemas de 32 bits, Rare e Nintendo provaram que o Super NES ainda era um forte concorrente no mercado. Em 1994 foi o ano do auge do Super Nintendo, pois foi o ano com maior número de jogos lançado para o console e em novembro de 1994, a RARE com autorização da Nintendo lançou o revolucionário Donkey Kong Country, um jogo de plataforma com 3D modelos e texturas pré-renderizados em estações de trabalho SGI. Com seus gráficos detalhados, animação fluida e música de alta qualidade. Donkey Kong Country rivalizava com a qualidade estética dos jogos que estavam sendo liberados em consoles mais recentes baseadas em CD de 32 bits. Nos últimos 45 dias de 1994, o jogo vendeu 6,1 milhões de unidades (9 milhões até hoje), tornando o videogame mais vendido na história para essa data. Este jogo enviou uma mensagem que os primeiros sistemas de 32 bits tinham pouco a oferecer para o Super NES e ajudaram a dar uma sobrevida de mais 2 anos ao console e a abrir caminho para os consoles mais avançados no horizonte.

Além do número maior de games e de parcerias com grandes empresas, a Nintendo sabia muito bem como ganhar o público.

Por que a SEGA perdeu?

Motivos de 21837198237132 acessórios, falhas graves com o som e jogos não tão bons assim quanto da Nintendo.

Os acessórios da Sega são inumeros, inclusive, o primeiro simulador de movimento criado foi da Sega, o fracasso Activator.

Os acessórios da Sega também eram nativamente baseados em cartuchos, podiam ser expandido através do acessório Sega CD para aceitar jogos gravados em CD. Esse acessório acrescentava um co-processador auxiliar idêntico ao do próprio Mega Drive e permitia a exibição de vídeos. Outros acessórios também foram lançados. A Menacer era uma pistola de luz para jogos de tiro. O Activator permitia que o jogador usasse jogos de luta dando socos e chutes no ar, sem controles. 

XBAND era um modem que permitia jogar com outras pessoas conectadas em um serviço pago, além de mandar e-mails e acessar outros serviços online (no Brasil esses serviços incluíam correio eletrônico e acesso bancário).

Originalmente o Mega Drive foi lançado com um joystick com um botão direcional, três botões de ação e um de início de jogo. Por ocasião de lançamento do jogo Street Fighter II para o console um joystick com seis botões de ação foi lançado e se tornou rapidamente o padrão de mercado.

O Power Base Converter ou Sega Mega Adaptor permitia jogar cartuchos de Master System no Mega Drive. O acessório apresentava alguns problemas em revisões posteriores do console, já que o conector do cartucho ficava mais distante do topo do gabinete do console, fazendo com que o terminal de inserção do acessório não ficasse devidamente encaixado. O problema podia ser resolvido removendo o acessório do gabinete plástico, encaixando-o diretamente no Mega Drive.


QUEM TEM PRESSA: COME CRU. 

A SEGA perdeu muito dessa guerra graças as burradas apressadas em tentar superar a Nintendo. Enquanto isso, a Nintendo se preocupava mais em produzir essencialmente, fechando grandes parcerias.

Para uma melhor dinâmica e entendimento, anexo abaixo vários vídeos sobre o assunto da era dourada dos games:








Bom galera, tentei resumir ao máximo a história da era 16 bits.

Se fosse para falar de tudo, esse post seria maior que a bíblia.

Enfim, espero que tenham curtido!

O próximo Garimpando terá o tema de: Games de corrida 8 e 16 bits!

Abraço do gordo! 


terça-feira, 19 de agosto de 2014

Projeto #BarbaDay

Olá, meus queridos e cheirosos leitores, tudo bem com vocês?

Decidi que iria usar o meu blog pra uma boa causa e cá estou. Assim como muitas gurias do mundo, eu sou apaixonada por uma bela barba e então, decidi juntar meu amor com o orgulho que os donos delas tem pra fazer o #BarbaDay! Certo, mas o que seria isso? Vem cá que a tia explica.







O #BarbaDay é o dia em que eu posto aqui no blog foto de pessoas que eu sigo/que me seguem no twitter, amigos do facebook, amigos da vida real, amigos da internet, enfim... De pessoas que quiseram me mandar a foto da bela barba deles.





Quer participar? É fácil, simples e rápido. É só enviar um e-mail para succi.larissa@live.com com seu nome e uma foto da sua barba - pode ser do seu rosto inteiro, de corpo inteiro, como quiser, o importante é mostrar a barba. Vou colocar TODAS as fotos aqui, caso queira mandar mais de uma, pode também. 
Se você tiver pouca barba, não tem problema, qualquer pelo na cara é bem vindo no nosso #BarbaDay, ok?







Vocês tem quinze dias pra mandar a foto de vocês no meu e-mail, estão esperando o que? Vamos mostrar pro mundo o quanto uma barba é linda e faz toda a diferença.
Conto com vocês.







Já recebi algumas fotos no meu e-mail e gostaria de agradecer, de coração... Sem a ajuda de vocês esse projeto jamais sairia daqui. Vocês são fodas.



E como diria minha querida amiga, faça amor mas não faça a barba.


Beeeijos.


PS: O Barba Day NÃO FOI CRIADO por mim, apenas estou fazendo um versão succi. 

Sessão Pipoca - Um Amor para Recordar

Faz tempo que não rola uma "Sessão Pipoca", né? Hoje falarei sobre um filme que me faz chorar sempre que assisto. Bora lá!







Um Amor para Recordar - originalmente chamado A Walk to Remember- conta a história de dois adolescentes - um completamente diferente do outro. Landon é um garoto totalmente irresponsável e sem objetivos na vida, que acaba sendo punido por ter feito uma brincadeira de mau gosto com um colega que quase ficou paraplégico. O diretor da escola faz com que Landon participe de uma peça de teatro como forma de castigo. Lá, ele conhece Jamie Sullivan, filha de um pastor. Jamie é uma garota doce, faz N trabalhos sociais e nunca deu nenhum trabalho.
Landon pede sua ajuda para ensaiar as falas da peça, porém Jamie estipula uma condição; ela só o ajudaria se ele prometesse não se apaixonar por ela. Logicamente Landon ri disso e fala pra ela não se preocupar, que isso jamais vai acontecer.
E então, depois de pouco tempo, Landon se vê apaixonado por Jamie e descobre uma coisa que vai mudar a vida de todos.







Esse filme é simplesmente SENSACIONAL e é baseado em um livro de romance do Nicholas Sparks. O filme é de 2002 e ainda faz muito sucesso. É bom pra assistir com seu amorzinho, numa tarde chuvosa debaixo de um cobertor.



Como sou uma pessoa muito gente boa, vou deixar o link aqui pra vocês assistirem, ok?


Que filme os faz chorar? Conta aqui pra mim!

Beeeeijo.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

School of Rock - 10 anos depois

Vocês se lembram do filme Escola de Rock, com o maravilhoso Jack Black? Se não se lembram, vou ajudar!







O filme Escola de Rock foi lançado no ano de 2003 e estrelado pelo Jack Black - como citei acima. Jack faz o papel de um cantor e guitarrista chamado Dewey Finn, que é demitido da sua banda. Um dia uma pessoa liga pro seu colega de quarto - que é um professor e se chama Ned Schneebly - oferecendo um emprego, Jack finge que é ele e aceita o emprego de professor substituto. Aí que as coisas começam a ficar engraçadas.






Quando Jack vê o talento dos seus alunos numa aula de música, ele decide formar uma banda e tentar ganhar a Batalha de Bandas para ter algum dinheiro. Até aí, tudo bem, certo? Errado! Num belo dia descobrem que Jack é uma farsa e aí começa a briga.
Ficaram curiosos? É só clicar aqui e assistir!


Não vim falar do filme em si e sim do que aconteceu. No final do filme, os alunos e o Jack fazem uma apresentação - e acredito ser a cena mais legal do filme. Como várias pessoas adoravam essa cena, eles resolveram fazer o que? Siiim, juntar TODOS os integrantes do filme e repetir a cena - só que dez anos depois.






Aqui é o original, lançado em 2003.


E esse aqui é o do ano passado, lançado dez anos após essa gravação pro filme.


Confesso que senti aquela nostalgia básica, sabe? Sempre amei esse filme - ainda mais por ser apaixonada pelo Jack Black.


E aí, o que acharam?


Beeeeijos.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Entrevista - Reinaldo Andrade

Hoje trago à vocês mais uma entrevista e dessa vez será com o tatuador Reinaldo Andrade.
Ele tem 25 aninhos, solteiro - aproveitem gurias - e é um doce de pessoa. Tive a honra de conhecê-lo pessoalmente e conhecer o trabalho dele - confesso que fiquei apaixonada pelas tatuagens que vi, pelo processo, por tudo





Chega de enrolar e vamos ao que interessa! Com vocês, a entrevista com o Rê.



"Primeiramente, é um prazer enorme entrevistar um cara como você, com seu talento único e lindo. Obrigada por ter aceitado fazer essa entrevista e por ser sempre tão atencioso comigo. 

O prazer é inteiramente meu, linda Succi! E vai ser uma grande alegria responder todas as suas perguntas. ;)






1 – Quando você era criança, você sonhava em ser o que?
  Quando eu era criança, creio que bombeiro, astronauta ou qualquer outro clichê, rsrs... Sinceramente não lembro ao certo, mas nem de longe era algo envolvendo tatuagens.



2 – Como você se tornou tatuador?
  Acho que foi algo muito "por consequência", nunca me imaginei um tatuador, mesmo sempre gostando de tatuagens. Mas depois de fazer algumas e do incentivo de vários amigos tatuadores, comprei minha primeira maquina de tattoo, e hoje não vivo mais longe daquele barulhinho gostoso. 



3 – Você já sofreu algum preconceito por exercer essa profissão?
  Diria que no geral não, tirando algumas velhinhas que me olham torto ás vezes ou religiosos que me taxam de "possuído" rsrs.. nada nunca me incomodou, na realidade as pessoas tem muita curiosidade sobre as tatuagens e alargadores.



4 – Qual foi o trabalho mais gratificante pra você? E o mais difícil?
 Difícil escolher somente um, mas os mais gratificantes são com certeza aqueles que trazem alguma carga emocional.
Incluiria nesses dois em especial, um cliente que tenho até hoje, Sr. Rivaldo (abraço hein rs), o qual cobri algumas tatuagens que ele tinha - daquelas caseiras feitas lá pela década de 60 - e que hoje lhe traziam um pouco de vergonha - ainda temos algumas pra cobrir, mas o resultado ficou excelente.
 E também tive uma cliente aonde fiz a ocultação de uma cicatriz resultante de uma operação, algo que trazia muita vergonha pra ela... por não poder usar roupas curtas, etc.

5 – Já teve algum trabalho muito engraçado? Se sim, qual?
Respeito todos os trabalhos que faço, acho que a tatuagem é algo tão pessoal que sou somente uma ferramenta pra trazer uma ideia do cliente para a pele, porém a fase "tattoos do Justin Bieber" me incomodava muito. 

Ainda bem que já passou - eu acho rsrs.

6 – Você já tatuou algum lugar não convencional? Se sim, onde?
No meio que vivo, não existe um "local não convencional"... Eu mesmo tenho tattoo na testa, quem sou eu pra dizer algo, certo? Mas essa semana mesmo fiz corações em volta dos mamilos de uma amiga - acho que foi a oitava tattoo que fiz nela. Mas o fato mais engraçado - não pelo local, tento ser estritamente profissional e isso não abre margem pra vergonha ou coisas do tipo - foi pelo medo que ela estava de fazer... levamos quase uma hora pra começar, e menos de meia hora pra tatuar em si.


7 – Quais são os cuidados que as pessoas têm que ter após fazer a tatuagem?
Cada tatuador tem uma fórmula diferente. Sempre indico o que uso com as minhas próprias tattoos e os cuidados são básicos e fáceis .
- Lavar muito bem sua tatuagem, com água corrente e fria (não necessariamente gelada), quantas vezes puder... sempre utilizando um sabonete antisséptico.
- Passar uma pomada cicatrizante 2x ao dia (manhã e noite).
- Durante o dia, usar vaselina sólida, como forma de hidratar sua tattoo e a manter sempre protegida de possíveis contaminantes.
- Usar o plástico PVC nos primeiros 3 dias (somente quando o clima estiver frio, nada de usar no calor e cozinhar sua tattoo!)
- Evitar comidas gordurosas e frutos do mar por aproximadamente 5 dias (variando conforme o tamanho da tattoo)

Mas recomendo perguntar ao seu tatuador os cuidados que ele recomenda. Eu muitas vezes conheço meus clientes, então sei como orientar de uma forma mais prática.


8 – Existe alguma coisa que pode impedir uma pessoa de ser tatuada?
Tecnicamente não, porque algumas doenças ou condições de pele podem ser contornadas, mas sempre recomendo que a pessoa que irá ser tatuada, em caso de dúvida, consultar previamente um dermatologista. 


9  – Alguém te inspira no seu trabalho?
Sou fã de diversos tatuadores espalhados pelo mundo - muitos brasileiros e mesmo amigos - mas no meu caso tenho um fascínio particular por um tatuador ucraniano, Dmitriy Samohin, pois tem uma técnica impressionante, e onde espero chegar, mesmo que próximo, já seria uma honra enorme.

10 – Quando estamos em um estúdio tatuando, sempre rola alguma música. Qual é a sua preferida ao trabalhar?
No caso do meu estúdio, a trilha sonora varia muito. Trabalho com outro tatuador e nossos estilos divergem ao extremo, sendo ele algo como HipHop a lá 2Pac e eu, bom... Vou do Heavy Metal ao Dubstep. Mas em casos específicos, apelo para os fones de ouvido ao bom som de Johnny Cash!

11 – Se você pudesse deixar um recado pra quem tem medo de tatuar, mas morre de vontade, o que diria?
  Dói? Sim, mas menos que chutar a quina da mesa com o dedinho do pé! rsrs... Galera, não se privem de nada na vida por medo, a dor passa e a sua linda tattoo fica... Escolhendo um estúdio de qualidade, com um profissional responsável, garanto que depois da dorzinha é só alegria! A dor é bem suportável e a cada dia os equipamentos novos fazem o processo ser mais rápido e indolor.

12 – Você tem muitas tatuagens, qual é a sua preferida e por quê?
 Tenho em torno de vinte e duas tattoos, mas sou extremamente chato para novas tattoos, então costumo demorar muito para fazer novas. Minhas favoritas são das minhas mãos, as amo... E uma que tenho em homenagem ao Black Sabbath. 

13 – Na sua profissão, você ainda tem um sonho?
Sim, claro, todos temos. Espero chegar em um nível que ao menos me satisfaça profissionalmente, pois sou extremamente perfeccionista. Também gostaria de ver a tattoo no Brasil e em diversos lugares sendo apreciada como arte!


14 – Como você se imagina daqui a 30 anos?
 Daqui a 30 anos? Um coroa muito estiloso! rsrsrs, creio que feliz com minhas escolhas!

15 – Pra finalizar, qual tatuagem – em si – você jamais faria?
 Nossa, em mim? Aprendi a nunca dizer nunca, mas acredito que nunca farei nada nos olhos ou partes íntimas - nada contra quem tem mas não tenho vontade alguma de ter agulhas nessas partes rsrs."




E aí, gostou? :) Vou deixar aqui alguns dos trabalhos dele que eu mais gosto e caso queira ver mais, é só entrar no instagram dele, certo? Ou se preferir, tem o facebook.










Você viu ali que o Rê disse que as tatuagens preferidas dele eram as das mãos? São essas duas lindezas aqui.





Gostou do trabalho dele e quer conhecer mais de perto? Dá um pulo lá no estúdio, conversa certinho, tira suas dúvidas, tenho certeza que ele vai te tratar com todo amor e respeito do mundo. :)
O estúdio fica em São Vicente - litoral de SP -, na rua XV de novembro, nº 266, loja 38 - no centro -, ok? Não quer ir lá e quer ligar? Sem problema, o telefone é (13) 3371-0959.


Fiz essa entrevista com muito carinho e espero, de verdade, que vocês tenham curtido assim como eu! Fiquem espertos que logo teremos mais entrevistas


Não podia faltar uma foto minha com ele, já que sou fã, né?




Beeeijo.